segunda-feira, 31 de outubro de 2011

alimentos que axiliam o sistema imunológico

A alimentação é uma parte fundamental da nossa saúde, por isso precisamos estar sempre atentos ao que comemos e se estamos conseguindo dar conta de fornecer ao nosso organismo tudo o que ele precisa para funcionar com saúde. Alguns alimentos específicos acabam auxiliando mais um ou outro aspecto do funcionamento do nosso organismo, devido as suas propriedades nutricionais. Vamos conhecer alguns alimentos que auxiliam o nosso sistema imunológico, diminuindo a probabilidade de ficarmos doentes.


Quando falamos em alimentos para fortalecer o sistema imunológico, muitas pessoas já destacam as frutas cítricas, o que está correto. Laranja, acerola, kiwi e até o tomate, por exemplo, são frutas que nos fornecem a vitamina C, um importante antioxidante que aumenta a resistência do nosso organismo. Verduras como o brócolis, a couve e o pimentão (verde e vermelho) também são fontes de vitamina C. Além da vitamina C, o brócolis e a couve, assim como outros vegetais escuros, o feijão e o fígado são ricos em ácido fólico, nutriente essencial para a formação dos nossos glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa do nosso organismo. Já os cereais integrais, as carnes, sementes, castanhas e leguminosas (como o feijão, a lentilha, a ervilha e o grão de bico) fornecem ao nosso organismo o zinco, nutriente que auxilia no combate a gripes e resfriados, fortalecendo nosso sistema imunológico. Apesar de pouco consumidas no dia a dia, as castanhas, as nozes e a amêndoa são ricas em vitamina E que combatem a diminuição da atividade do sistema imunológico, causada principalmente pela idade avançada. Os óleos vegetais também são boas opções de fontes de vitamina E, mas não devem ser consumidos em exagero por causa disso!
Outro alimento do qual as pessoas se lembram quando falamos em combater doenças é o peixe. Mas assim como diversos tipos de peixes, o azeite também tem Ômega 3, que auxilia na manutenção das nossas artérias, evitando inflamações. Além de fornecer vitamina C, o tomate é rico em licopeno, nutriente que combate os radicais livres, auxiliando no combate as doenças cardiovasculares. A castanha do Pará e os cogumelos (champignon) são fortes aliados à cicatrização, pois possuem selênio, um ótimo antioxidante que combate os radicais livres. O gengibre é outro alimento que não faz parte do cotidiano da maioria dos brasileiros, ele é rico em vitamina C, B6 e tem ação bactericida, servindo não apenas para as inflamações de garganta mas também auxiliando o sistema imunológico como um todo. A pimenta ajuda a proteger o organismo contra infecções, já que é rica em betacaroteno (que depois se transforma em vitamina A).


http://novoshabitos.net/alimentacao-e-saude/dicas-de-alimentacao-alimentos-que-auxiliam-o-sistema-imunologico/

Sistema imunológico: ação e células

SISTEMA IMUNOLÓGICO
O sistema imunológico ou sistema imune é de grande eficiência no combate a microorganismos invasores. Mas não é só isso; ele também é responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovação de determinadas estruturas, rejeição de enxertos, e memória imunológica. Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem no nosso corpo, como resultado de mitoses anormais. Essas células, se não forem destruídas, podem dar origem a tumores.
Células do sistema imune são altamente organizadas como um exército. Cada tipo de célula age de acordo com sua função. Algumas são encarregadas de receber ou enviar mensagens de ataque, ou mensagens de supressão (inibição), outras apresentam o “inimigo” ao exército do sistema imune, outras só atacam para matar, outras constroem substâncias que neutralizam os “inimigos” ou neutralizam substâncias liberadas pelos “inimigos”.
Além dos leucócitos, também fazem parte do sistema imune as células do sistema mononuclear fagocitário, (SMF) antigamente conhecido por sistema retículo-endotelial e mastócitos. As primeiras são especializadas em fagocitose e apresentação do antígeno ao exército do sistema imune. São elas: macrófagos alveolares (nos pulmões), micróglia  (no tecido nervoso), células de Kuppfer (no fígado) e  macrófagos em geral.
Os mastócitos são células do tecido conjuntivo, originadas a partir de células mesenquimatosas (células de grande potência de diferenciação que dão origem às células do tecido conjuntivo).  Possuem citoplasma rico em grânulos basófilos (coram-se por corantes básicos).  Sua principal função é armazenar potentes mediadores químicos da inflamação, como a histamina, heparina, ECF-A (fator quimiotáxico – de atração- dos eosinófilos) e fatores quimiotáxicos (de atração) dos neutrófilos. Elas participam de reações alérgicas (de hipersensibilidade), atraindo os leucócitos até o local e proporcionando uma vasodilatação.
O nosso organismo possui mecanismos de defesa que podem ser diferenciados quanto a sua especificidade, ou seja, existem osespecíficos contra o antígeno ("corpo estranho") e os inespecíficos que protegem o corpo de qualquer material ou microorganismo estranho, sem que este seja específico.
O organismo possui barreiras naturais que são obviamente inespecíficas, como a da pele (queratina, lipídios e ácidos graxos), a saliva, o ácido clorídrico do estômago, o pH da vagina, a cera do ouvido externo, muco presente nas mucosas e no trato respiratório, cílios do epitélio respiratório, peristaltismo, flora normal, entre outros.
Se as barreiras físicas, químicas e biológicas do corpo forem vencidas, o combate ao agente infeccioso entra em outra fase. Nos tecidos, existem células que liberam substâncias vasoativas, capazes de provocar dilatação das arteríolas da região, com aumento da permeabilidade e saída de líquido. Isso causa vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor, conjunto de alterações conhecido comoinflamação. Essas substâncias atraem mais células de defesa, como neutrófilos e macrófagos, para a área afetada.
A vasodilatação aumenta a temperatura no local inflamado, dificultando a proliferação de microrganismos e estimulando a migração de células de defesa. Algumas das substâncias liberadas no local da inflamação alcançam o centro termorregulador localizado no hipotálamo, originando a febre (elevação da temperatura corporal). Apesar do mal-estar e desconforto, a febre é um importante fator no combate às infecções, pois além de ser desfavorável para a sobrevivência dos microorganismos invasores, também estimula muitos dos mecanismos de defesa de nosso corpo.
Por diapedese, neutrófilos e monócitos são atraídos até o local da inflamação, passando a englobar e destruir (fagocitose) os agentes invasores. A diapedese e a fagocitose fazem dos neutrófilos a linha de frente no combate às infecções.
Outras substâncias liberadas no local da infecção chegam pelos vasos sangüíneos até a medula óssea, estimulando a liberação de mais neutrófilos, que ficam aumentados durante a fase aguda da infecção. No plasma também existem proteínas de ação bactericida que ajudam os neutrófilos no combate à infecção.
A inflamação determina o acúmulo de fibrina, que forma um envoltório ao redor do local, evitando a progressão da infecção.
Caso a resposta inflamatória não seja eficaz na contenção da infecção, o sistema imune passa a depender de mecanismos maisespecíficos e sofisticados, dos quais tomam parte vários tipos celulares, o que chamamos resposta imune específica.

alimentos que fortalecem o sistema imunológico


Os alimentos que mantêm o sistema imunológico em dia
Um indivíduo bem nutrido, que se alimenta de frutas, verduras, legumes e grãos está muito mais bem preparado para enfrentar gripes, infecções e outras doenças do que um indivíduo mal nutrido, cujo cardápio é rico em alimentos gordurosos, processados e com excesso de açúcar. Isto porque as vitaminas e minerais que potencializam as nossas defesas orgânicas estão presentes em grande quantidade nas frutas, grãos e hortaliças em geral.
As principais vitaminas e minerais que atuam fortalecendo nosso sistema imunológico são as vitaminas A, C, E e ácido fólico e os minerais zinco e selênio. A seguir mostraremos quais são as principais funções imunológicas de cada um desses nutrientes e em quais alimentos são mais encontrados.
Vitamina A - Essa vitamina apresenta um papel muito importante na manutenção da integridade das membranas mucosas. Por isso, a sua deficiência no nosso organismo provoca uma redução do número de linfócitos T circulantes, aumentando a probabilidade de infecções bacterianas, virais ou parasitárias. Os alimentos considerados ricos nessa vitamina são: cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão.
Vitamina C - Essa vitamina antioxidante estimula a resistência às infecções através da atividade imunológica de leucócitos. Ela aumenta a produção dessas células de defesa, que tem efeito direto sobre bactérias e vírus, elevando a resistência a infecções. Acerola, frutas cítricas (limão, laranja, lima), kiwi, caju, tomates e vegetais folhosos crus são fontes excelentes. Morangos, repolho e pimentão verde são boas fontes. Mas não se esqueça: a vitamina C é facilmente destruída pela luz e pelo calor. Um suco de laranja com acerolas, por exemplo, deve ser consumido imediatamente após preparo para que não haja grande perda da vitamina C.
Vitamina E - Essa vitamina tem a capacidade de interagir com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante. Sua função primordial é proteger as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os temerosos radicais livres que são liberados em qualquer reação química do organismo e podem causar sérios danos às estruturas das células, detonando o processo de envelhecimento e desencadeamento de algumas formas de carcinogênese. Alimentos ricos em vitamina E são o germe de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema, vegetais folhosos e legumes.
Ácido fólico - Essa vitamina é essencial para a formação dos leucócitos (glóbulos brancos) na medula óssea. Alimentos ricos em ácido fólico são fígado, feijões e vegetais folhosos verde escuros (brócolis, couve, espinafre).
Zinco - Esse mineral atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos. Uma deficiência de zinco resulta em diversas doenças imunológicas; a deficiência grave causa linfopenia (grande diminuição do número de linfócitos). Fontes alimentares importantes de zinco são as carnes, peixes (incluindo ostras e crustáceos), aves e leite. Cereais integrais, feijões e nozes são também boas fontes.
Selênio - Assim como a vitamina E, esse mineral possui grande capacidade antioxidante, ou seja, neutraliza a ação dos radicais livres (formados devido à ação dos raios solares, poluição, fumaça de cigarro, entre outros) no nosso corpo, retardando o processo de envelhecimento e evitando o desencadeamento de algumas formas de câncer. Castanha do Pará, alimentos marinhos, fígado, carne e aves são os alimentos mais ricos em selênio.

Veja agora alguns dos alimentos que apresentam propriedades benéficas para seu sistema imunológico.
Iogurte e leite fermentado - Também conhecidos como pro- bióticos eles possuem microorganismos vivos que recuperam a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico

Alho - Excelente agente antibacteria- no, além de possuir substâncias que previnem o câncer gástrico e doenças cardiovasculares.
Acerola - Fruta riquíssima em vitamina C(30 a 50 vezes mais que a laranja). Essa vitamina age na reconstituição dos leucócitos em períodos de queda de resistência

Gengibre - Excelente alimento que ajuda no fortalecimento do sistema imunológico
BOTÂNICOS SUGERIDOS
Aloe Vera (Babosa)/Unha de Gato/ Equinácea/ Ipê Roxo/ Cogumelo do Sol/

Fonte(s):

sistema imunológico (parte 3 de 3)

sistema imunológico (parte 2 de 3)

sistema imunológico (parte 1 de 3)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

leucócitos(glóbulos brancos)

Os leucócitos, ou glóbulos brancos são células nucleadas produzidas na medula óssea e encontradas no sangue, com formato esférico, tamanho e volume superiores às hemácias

Sua função é proteger o organismo, de maneira imunitária, contra agentes patológicos causadores de doenças, utilizando para isso a produção de anticorpos.
Essa ação pode ser percebida através do aumento do tamanho de gânglios, sobretudo os localizados logo abaixo da pele, que revela a existência de infecções. O leucócito não é como as células normais do corpo, age como um organismo vivo independente e unicelular, com capacidade de locomoção e de capturar microrganismos por conta própria.
Em uma pessoa sadia o número oscila entre 5 e 11 mil leucócitos por ml de sangue, já em uma situação de resposta a processos infecciosos esta quantidade pode triplicar para poder atacar com eficácia os microrganismos invasores. A secreção amarelada (pus) que aparece em lesões nos tecidos, tem em sua composição uma grande massa de leucócitos juntamente a outros resíduos.
Isso acontece porque os leucócitos deixam a circulação sanguínea em direção ao tecido conjuntivo, que acompanha os capilares, atraídos por quimiotaxia até as substâncias químicas liberadas pelos microorganismos. Esse fenômeno é conhecido como diapese.
http://www.infoescola.com/citologia/leucocitos/

Ação do sistema imunológico

A ação do sistema imunológico 
A ação do sistema imunológico inicia-se bem cedo, ainda na fase intra-uterina. Nesta etapa, os linfócitos do feto fazem a cópia e armazenamento de todas as seqüências de aminoácidos (proteínas) existentes em seu corpo.

É interessante saber que um único linfócito não conhece todo o corpo, mas todos juntos, passam a reconhecer todas as proteínas de nosso corpo. Desta forma, fica bem mais fácil identificar a presença de alguma proteína desconhecida para, só então, combatê-la.

O combate contra o “corpo estranho” será iniciado imediatamente após a produção de anticorpos, nesta fase, o linfócito passará a se chamar plasmócito.

A reação do anticorpo contra este corpo estranho é conhecida como antígeno-anticorpo, e tem por função atrair o maior número possível de macrófagos. Estes, por sua vez, farão a fagocitose, destruindo não só o corpo estranho, mas também o anticorpo que a ele está aderido.

Após destruir os corpos estranhos, os macrófagos se autodestroem (este processo é chamado autólise). Por fim, restarão somente seus resíduos, que serão removidos pela corrente sanguínea. Quando isto não ocorre, o acúmulo de macrófagos mortos passará a ter a forma de pus.

sistema imunológico

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